Foto: Reprodução/Instagram

Após ser dado como “desaparecido” e com um registro de Boletim de Ocorrência feito por Roseli Viana, mãe do cantor Nego do Borel, ele cantor foi visto em Itacuruçá, no Rio de Janeiro.

De acordo com informações do jornal O DIa, Nego do Borel chegou em Itacuruçá, distrito do município de Mangaratiba, onde o artista tem uma lancha.

Segundo relatos de testemunhas, o cantor “estava visivelmente triste” e acompanhado apenas de um marinheiro. Segundo o jornal O Dia, esquipes da polícia estão no local.

Na última sexta-feira (1), Nego do Borel postou uma foto em suas redes onde aparece em sua lancha e afirma que “vai morar com os peixes”.

Sumiço

Roseli Viana Pereira, mãe de Leno Maycon Viana Gomes, conhecido como Nego do Borel, fez registro de desaparecimento do cantor na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), na noite desta segunda-feira (4).

A mãe de Borel afirmou em depoimento no distrito que, pela manhã, o artista disse chorando que sairia de casa. Depois, ele ligou para um assessor agradecendo por tudo, “como se tivesse se despedindo”.

O caso está sendo encaminhado para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), na Cidade da Polícia. Nego do Borel disse ainda à mãe que a amava e pediu que ela não o impedisse de fazer o que ele queria. Ela não está conseguindo contato com o filho, pois o aparelho está desligado.

Roseli contou também ter encontrado um bilhete em uma folha de caderno dizendo: “A Fazenda vai me pagar, fez minha mãe chorar…”.

“Depressivo”

O cantor Nego do Borel postou um vídeo em suas redes sociais, no dia 26 de setembro, no qual afirma que é inocente das acusações de estupro contra a modelo Dayane Mello dentro do reality show A Fazenda, exibido na Rede Record. O artista foi expulso do programa após ser acusado de estudo de vulnerável.

Depois de uma festa, onde a modelo aparece claramente alcoolizada, Nego do Borel tenta “ficar” com ela e chega a dormir com a mulher.

“Eu dormi do lado de uma pessoa, sim, alcoolizada. Eu tava querendo ficar com ela, e ela querendo ficar comigo”, justifica o artista.

“Eu não estou entendendo. Vou acabar tirando a minha vida, não estou blefando, estou falando do fundo do meu coração. Estou querendo saber o que fiz para merecer tanto ódio, estou sendo chamado de bandido. Amigos me abandonaram, não quiseram me escutar. Estou depressivo”, revela o cantor.

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).