O personagem Pinóquio, símbolo da mentira - Foto: Reprodução/Disney

Por Yuri Ferreira

Nesta segunda-feira (1), boa parte do mundo ocidental celebra o Dia da Mentira. Nas escolas e no serviço as pegadinhas são infinitas, com mentiras elaboradíssimas e outras mais inofensivas. Mas quem nunca falou um absurdo nesta data e depois disse “primeiro de abriiil!” que atire a primeira pedra.

A data não é exclusivamente brasileira e tem suas origens um tanto obscuras. A teoria mais aceita sobre o tema sugere que o Dia da Mentira remonta ao século XVI, quando a França mudou do calendário juliano para o gregoriano.

A origem do 1º de abril

Aqueles que ainda celebravam o Ano-Novo no final de março/começo de abril, conforme o calendário juliano – utilizado pelo Império Romano -, eram alvos de brincadeiras e zombarias, chamados de “poisson d’avril” (peixe de abril), em francês, que consistia em colar um peixe de papel nas costas dos desavisados.

A primeira referência fora da França ao Dia da Mentira foi registrada na Inglaterra em 1686. John Aubrey referiu-se à celebração como “Dia santo dos tolos”.

Em 1º de abril de 1698, várias pessoas foram enganadas para irem à Torre de Londres para “ver os leões serem lavados”, apontam documentos históricos.

Tradição se espalha

Essa tradição foi gradualmente se espalhando por outros países, embora com diferentes variações e práticas. Em Portugal, por exemplo, o Dia da Mentira também é conhecido como “Dia dos Enganos”.

No Brasil, não seria diferente. Afinal, nós adoramos uma desculpa para zombar dos colegas, familiares e parentes. E não, esse texto não é uma pegadinha de 1 de abril.