O taxista teve o seu carro parcialmente incendiado e abandonado em PG - Foto:: Reprodução

O taxista Francisco de Assis Bezerra da Silva, de 51 anos, foi encontrado morto, com os braços e pernas amarrados, no apartamento onde morava em São Paulo, após ter seu carro parcialmente incendiado e abandonado em Praia Grande. Ele foi localizado por outros quatro taxistas, que o procuravam devido à falta de respostas em seu celular.

Conforme registrado em dois boletins de ocorrência (BOs) sobre o caso, o corpo de Francisco foi achado em um apartamento na Rua Jurupari, no bairro Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, na segunda-feira (19). O carro dele, porém, foi localizado horas antes, à Rua Serra da Leoa, no bairro Nova Mirim, em Praia Grande. A causa da morte da vítima ainda não foi divulgada.

De acordo com o BO, quatro taxistas procuraram por Francisco no prédio dele. No local, os homens explicaram para a síndica que o motorista estava desaparecido, logo após o seu carro ter sido encontrado abandonado na Baixada Santista.

A porta do apartamento da vítima foi aberta por um chaveiro acionado pelo grupo. O corpo foi encontrado coberto por um edredom ao lado da cama.

Ainda segundo o BO, os homens retiraram o tecido de cima do cadáver e viram Francisco, com as mãos e os pés amarrados por uma fita adesiva acrílica. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado e constatou a morte no local.

Carro abandonado

Conforme registrado no BO, uma viatura da PM foi acionada para uma ocorrência de incêndio no bairro Nova Mirim, em Praia Grande. No entanto, os agentes encontraram no local apenas o carro de Francisco. O automóvel, ainda segundo o registro policial, faz parte de uma cooperativa de táxi.

Os agentes relataram no BO que encontraram “sinais de incêndio” no interior do veículo, com danos nos bancos dianteiros e no teto. Nas imagens, é possível ver o veículo abandonado na via.

Um policial também achou um cartão de identificação da cooperativa no porta-luvas. O dono da companhia atendeu ao telefonema e afirmou que o automóvel estava na posse de Francisco, que não respondia ligações e não usava o celular desde o dia 18 de fevereiro.

Com relação ao corpo encontrado no apartamento, o BO foi feito no 16° Distrito Policial da capital paulista (Vila Clementino), enquanto a situação do veículo abandonado teve a seu caso relatado ao 3° DP de Praia Grande.

Com informações do G1