A Promotoria de Justiça Criminal da Capital não aceitou o pedido de prisão, extradição; apreensão do passaporte e do jatinho Neymar Jr e da acusação do crime de homofobia qualificado, formação de quadrilha e homicídio triplamente qualificado contra o jogador e seus amigos feitos pelo ativista LGBTI+ Agripino Magalhães. O advogado de Magalhães, Ângelo Carbone, já recorreu da decisão na tarde desta terça-feira.
Magalhães revelou à Reportagem do Folha Santista que a ONG Aliança LGBTI+ vai até a última instância do Judiciário para punir o jogador e seus amigos.”Vamos até o Supemo Tribunal Federal se preciso. Além disso, estamos fazendo um dossiê que será enviado a cada um dos patrocinadores do Neymar. Além disso, vamos mandar um ofício à Fifa pedindo explicações sobre o que ela vai fazer sobre esse caso”, disse.
O Ministério Público do Estado de São Paulo já havia acatado o pedido de abertura de inquérito e apuração das ameças de morte que o ativista vem sofrendo desde que começou a denunciar o ex-santista. O advogado Ângelo Carbone reiterou novo pedido de apuração e abertura de inquérito pelo crime de homofobia qualificado; incitação ao ódio; ordem para realização de atos criminosos; corrupção de menores, caso haja entre seus amigos menores de 18 anos; atos executórios para a prática de homocídio triplamente qualificado.
“Neymar foi homofóbico e estúpido com os comentários acerca da sexualidade de Tiago Ramos. As pessoas têm que aprender por bem ou por meio de processo a respeitar os LGBTI+”, adisse o ativista.
Áudio
Em áudio vazado por Léo Dias, do Metrópoles, Neymar chamou Tiago Ramos, então namorado de sua mãe, Nadine Gonçalves, de “viadinho” e falou sobre uma recente briga entre o casal. Os amigos do atleta do Paris Saint-Germain também fazem parte da representação por ameaçar Tiago, que é modelo. Um deles disse ia “matar, enfiar um cabo de vassoura no c*”.
A assessoria de imprensa da família de Neymar Jr. disse que não vai se pronunciar sobre esse assunto.
