O ex-jogador de futebol, Marcelinho Carioca, ídolo do Corinthians, foi sequestrado. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de São Paulo, nesta segunda-feira (18).
O ídolo da torcida do Corinthians, de 51 anos, havia desaparecido no domingo (17), depois de ir ter participado do show do cantor Tiaguinho, realizado na Neo Química Arena, em Itaquera, Zona Leste,.
O carro do atleta foi encontrado em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana da capital paulista. A Delegacia Anti-Sequestro (DAS) está cuidando do caso, de acordo com informações do Metrópoles.
Além do Corinthians, time onde se tornou o quinto maior artilheiro da história do clube, Marcelinho Carioca atuou por Flamengo, Vasco, Santos e seleção brasileira.
O ex-jogador também atuou na política, ocupando um cargo na Câmara dos Deputados por um curto período, em 2015.
Prisões de suspeitos
A Polícia Militar (PM) de São Paulo teria prendido dois suspeitos de participarem do sequestro de Marcelinho Carioca. A ação ocorreu em um local próximo de onde foi localizado o carro do ex-jogador. A PM não divulgou a identidade dos detidos.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou uma nota para confirmar que que o veículo foi encontrado abandonado. “Um boletim de ocorrência está sendo registrado como desaparecimento de pessoa e localização de veículo na Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes”, destaca.
A SSP disse, também, que o Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais foi acionado para identificar os envolvidos.
Mensagem do cativeiro e libertação
Marcelinho Carioca já foi libertado do sequestro. Imagens de redes de televisão mostram o ídolo do Corinthians já acompanhado por policiais militares, dentro de uma viatura da corporação, com a cabeça coberta e fazendo sinal de positivo para a imprensa.
Minutos antes de confirmada a libertação, os autores do crime divulgaram um vídeo nas redes sociais em que o boleiro aparece com o olho roxo admitindo que se relacionou com uma mulher casada, durante um show de pagode realizado no estádio do Timão, a Neo Química Arena. O marido dela, que seria uma liderança do crime organizado, teria sequestrado os dois diante da traição da jovem.
Mais cedo, informação passadas por assessores de Marcelinho apontavam para um pedido de resgate no valor de R$ 30 mil feito pelos sequestradores, mas que não teria sido pago. O jornalista Leo Dias disse mais cedo que a quantia tinha sido transferida para os criminosos, assim como uma segunda parte, no valor de R$ 20 mil, mas que os sequestradores seguiriam exigindo mais dinheiro.