Conhecido como Meia Folha era acusado de ser um dos líderes do PCC na região - Foto: Divulgação

Cristiano Lopes da Costa, o Meia Folha, apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista, morto na noite de terça-feira (12), em Vicente de Carvalho, possuía dois contratos com a prefeitura do Guarujá. No dia da morte, o ex-vereador, Geraldo Soares Galvão (União Brasil), conhecido como Geraldo do Mercado, também foi baleado, mas não corre risco de morte.

Meia Folha tinha dois contratos celebrados com a administração municipal, em 2022, para prestação de serviços por meio de suas empresas terceirizadas para a área da Saúde do Guarujá.

A prefeitura do município confirma que a administração municipal possui dois contratos vigentes com a empresa HC Transporte e Locação Eirelli, cujo responsável legal é Cristiano Lopes da Costa, para prestação de serviços de controlador de acesso e de limpeza das unidades de Saúde. Ambos os vínculos foram celebrados em 2022, com vigência de um ano, podendo ser prorrogados até o quinto ano.

Indagada sobre a existência de uma pesquisa de antecedentes criminais antes da celebração de acordos de prestação de serviços, a prefeitura do Guarujá informou que às empresas vencedoras de processos licitatórios no município é exigido um rol de documentos, sempre relacionados ao CNPJ, no sentido de comprovar a regularidade perante os órgãos competentes.

“Análises referentes à pessoa física (CPF) de seus responsáveis não constam do rol de exigências legais, exceto no que se refere a grau de parentesco com servidores municipais ou detentores de mandato eletivos no município, o que é vedado por lei e precisa ser informado pelos cidadãos cujas empresas vencem um certame, em forma de declaração assinada”, afirmou.

Com informações do Santa Portal.