A Polícia Militar (PM) encontrou e prendeu o garçom Rafael Pereira da Silva, de 36 anos, suspeito de matar um colega a tiros dentro do restaurante onde ambos trabalhavam, em Santos. Ele estava escondido no telhado de uma escola estadual em São Vicente.
O crime ocorreu na noite deste sábado (10), no restaurante Pipa, localizado na movimentada Rua Tolentino Filgueiras, no bairro Gonzaga, e causou pânico nos frequentadores do local.
O Corpo de Bombeiros informou que um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou no local a morte do também garçom Ricardo Santana dos Santos, de 49 anos. A motivação para o assassinato não foi divulgada oficialmente.
Rafael foi encontrado, no domingo (11), dentro da Escola Estadual Professora Maria Dulce Mendes, no bairro Parque São Vicente. Ele foi visto quando estava escondido no telhado da unidade de ensino por agentes que sobrevoavam a região no helicóptero Águia.
O suspeito ainda tentou fugir, mas acabou preso pelos agentes. Rafael foi encaminhado ao 1º Distrito Policial (DP) de São Vicente, onde está à disposição da Justiça.
Cozinheiro tira arma da mão do criminoso
O boletim de ocorrência (BO), obtido pelo G1, aponta que Rafael atirou em Ricardo dentro do restaurante, próximo à entrada da cozinha.
Um dos cozinheiros escutou os disparos e encontrou o suspeito com a arma na mão depois de atirar contra o colega. Ele conseguiu tirar o revólver das mãos do atirador.
Ainda conforme o BO, Rafael “implorou” para ficar com a arma, afirmando que precisava devolvê-la. Porém, o cozinheiro não concordou e entregou o objeto à Polícia Civil. O dono do armamento não foi identificado.
No BO, consta, também, que, logo depois do crime, Rafael roubou R$ 75 do caixa do restaurante e fugiu. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária de Santos e é investigado pela Polícia Civil.
O que diz advogado do restaurante
Octavio Rolim, advogado do Pipa, declarou que os representantes do restaurante estão concentrados em comunicar a morte do colaborador aos familiares dele e prestar todo o auxílio necessário às autoridades policiais.