Reprodução/Facebook

Luann Eikichi Oshiro foi vítima de latrocínio em Santos em outubro de 2015. A partida repentina despertou no pai Paulo Oshiro e no irmão Noah Oshiro a vontade de fazer algo para mudar a violência no País. Inspirados em seu modo de vida e com a ajuda de amigos e desconhecidos, eles criaram o projeto Luann Vive, voltado para as crianças.

Um das campanhas é a “Receptação é Crime”, focada em conscientizar as crianças e jovens sobre o risco da compra de produtos de origem duvidosa, visto que, em razão de um celular, o jovem que dá nome ao Projeto, perdeu a vida. A Campanha conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Santos e foi desenvolvida em conjunto com a Guarda Municipal, polícias Civil e Militar. Em 2016 foi lançado um gibi com o tema da campanha, o qual é utilizado em palestras que realizamos em escolas da rede municipal e em diversos outros lugares, e esse ano esteve exposto na Santos Comic Expo. E 2016, o 19 de outubro passou a ser o “Dia Municipal de Combate à Receptação” na Cidade de Santos.

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O projeto lançou também a Campanha “Ser um Herói está no seu Sangue”, focada na captação de doadores de sangue e cadastro de doadores voluntários de medula óssea, dando apoio os pacientes que estão à espera um doador, em parceria com o Pró Medula Santos. Lançaram também a ação “Reformando Sonhos”, focada em revitalizar espaços de uso comum.

Bicicleta
Esta semana, Paulo Oshiro fez um desabafo nas redes sociais. Ele ficou apenas com uma bicicleta e um notebook que pertencia ao filho. Os outros objetos todos foram doados. Alguém entrou no prédio onde ele mora no Bairro da Aparecida e furtou a bicicleta Caloi, cor preta, que pertencia ao filho.

Oshiro escreveu no Facebook: “Nunca tive apego a bens materiais, mas têm coisas que temos um carinho muito especial, um valor mais que sentimental. Das coisas do Luann fiquei com o notebook e a bicicleta, as demais doamos; o primeiro uso diariamente no trabalho, acredito que muita inspiração vem dele, a segunda era minha parceira nas pedaladas nos dias ruins e nos mais legais tb. Não era apenas pedalar, era me conectar e sentir a liberdade que o Luann sentia qdo voava pela cidade. A mantive do jeitinho que ele deixou, sempre lubrificando e cuidando…claro que enchi de adesivos do Projeto Luann Vive. Minhas pedaladas nunca mais serão tão legais como eram. Sabe qdo vc se sente impotente e muito triste por terem te tirado algo importante? É assim que me sinto hj. Furtaram a bicicleta do Luann. Esse post é um apelo, se alguém encontrar, por favor devolva !!!! Faço melhor, dou uma nova do mesmo modelo pela que pertenceu ao meu Filho. A bicicleta é esta Caloi C100 da foto”.