“Não me sinto seguro”. É assim que o engenheiro clínico Marcos Lopes de Campos, de 55 anos, se sente ao ter a sua casa invadida e ver mais de R$ 25 mil reais em itens serem furtados do local, no último dia 23 de janeiro. A sua residência fica na Rua Antonio Rodrigues de Almeida, no Centro de Bertioga.
Pior, essa não é a primeira vez que um furto acontece. Marcos lembra que, quando a casa estava sendo construída, a obra já tinha sido furtada duas vezes. Agora, seis meses após a construção ter sido finalizada, a propriedade foi invadida novamente.
“Está todo mundo com medo. Tive relatos de outras pessoas, de comércios da região, que também já foram furtadas e roubadas. Uma obra ao lado da minha casa também foi alvo de furto por três vezes. Inclusive, foi por lá que (os bandidos) conseguiram entrar na minha casa”, relata.
Na oportunidade, Marcos acrescenta que trabalhava fora, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, enquanto a esposa e a enteada tinham ido à igreja. “Quando elas chegaram e viram a porta dos fundos arrombada e a casa revirada, ficaram em choque. Minha esposa não tem conseguido dormir à noite, pois todo barulho que ouvimos no alarme achamos que pode ser alguém entrando de novo”, comenta.
Ao todo foram levados camisas, tênis, chinelos, perfumes importados, notebook, caixas de som, oxímetro de pulso, duas mochilas, R$ 50 em dinheiro, bebidas de luxo, fone de ouvido e documentos pessoais. O caso foi registrado em boletim de ocorrência digital.
Desde então, Marcos diz que não se sente seguro em morar no local e reclama da falta de patrulhamento na rua, por parte da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal. “Precisamos que as autoridades tomem alguma providência, pois assim não dá pra ficar”, desabafa.
Prefeitura e Polícia Militar
A reportagem de A Tribuna entrou em contato com a Prefeitura para cobrar um posicionamento sobre o caso, mas, até o momento, não recebeu retorno. A Polícia Militar (PM) também foi questionada e ainda não respondeu.