Seiscentos e nove focos com larvas do mosquito da dengue. Este é o número verificado nos mutirões realizados pela prefeitura de Santos apenas do início de janeiro à primeira semana de fevereiro. O índice subiu o alerta da administração municipal diante do avanço do Aedes aegypti.
O número já é igual a 22,4% de tudo o que foi eliminado em 2023 e a 39,3% do total eliminado no ano retrasado. Na quarta-feira (7), um mutirão no Boqueirão, em Santos, deu fim a 57 focos. Esse trabalho contou com 60 agentes, em parceria com 25 funcionários da empresa Terracom, que cedeu um caminhão para o recolhimento de materiais indevidamente descartados.
Uma nova visita ao bairro está prevista para este sábado (10), a partir das 9 horas, priorizando os imóveis que estavam fechados na quarta-feira. Os focos estavam em ralos externos, piscinas, calhas, pratinhos de planta e em poças d’água.
Neste ano, até janeiro, foram registrados cinco casos de dengue e dois de chikungunya na cidade.
Cuidados
A principal aposta da prefeitura no combate à dengue continua na conscientização das pessoas para que evitem focos que atraiam o mosquito.
Entre as dicas estão verificar se há água parada em vasos e pratos de plantas; se existe vazamento de pias e manter o ralo fechado; tampar os ralos de chão com tela, caso não sejam do tipo abre e fecha; verificar acúmulo de água na bandeja externa da geladeira.
Além disso, tomar cuidados como tampar vasos sanitários e caixas de descarga, bem como verificar a condição das tampas das caixas d’água e fazer limpeza em piscinas, vasos ornamentais e bebedouros de animais domésticos.
As fêmeas do Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada, que necessitam de calor para eclodir. Assim, surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupas e, por fim, em mosquitos.
Apenas as fêmeas se alimentam de sangue humano, essencial, inclusive, para a maturação dos ovos antes de depositados.