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O livro “Santos, seus bairros, seus cinemas” (Cinezen Edições Literárias, 2023), de autoria de André Azenha e Audrey Duarte, foi lançado no dia 28 de abril, no Cine Roxy.

A obra foi contemplada no 9º Concurso de Apoio a Projetos Culturais Independentes de Santos (Facult), conta com 76 páginas e tem, segundo os autores, “caráter introdutório e didático sobre os cinemas de rua santistas e os projetos que mantém essa chama acesa”.

O projeto tem programado palestras em vários pontos de Santos, como na Zona Noroeste e nos morros.

Nesta sexta (5), às 15 horas, André Azenha fará palestra na Associação Projeto Tia Egle, no Dale Coutinho. Na segunda (8), as palestras serão 9 horas, no Morro José Menino, na UME José Genésio, e ÀS 19 horas, na UME Leonardo Nunes.

No dia 12 de maio serão feitas duas apresentações aos auxiliares de bibliotecário no Centro Darcy Ribeiro, às 10h30 e 14 horas. Na oportunidade, serão entregues 54 exemplares do livro para as bibliotecas de escolas municipais de Santos.

Outros oito livros serão encaminhados às bibliotecas públicas da Secretaria de Cultura.

Interessados em comprar o livro podem entrar em contato por WhatsApp: (13) 99744-3726.

Sobre o livro

Theatro Dom Pedro, Cine São José, Cine Carlos Gomes, Cine Teatro Coliseu, Cine Júlio Dantas, Cine Teatro Guarany, Cine Caiçara, Cine Gonzaga, Cine Itajubá, Cine Caiçara, Cine Independência, Cinema 1, Cine Praia Palace, Cine Astor, Cine Paratodos, Cine Teatro Campo Grande, Cine Casino, Cine Miramar (antigo, no Boqueirão), Cine Avenida, Cine Bandeirantes, Cine Santo Antonio, Cine Bandeirantes, Cinema do Clube XV (ao ar livre), Cine Glória.

“Estes eram espaços nos quais a população encontrava, perto de casa, opções de lazer e cultura, tendo a chance de descobrir filmes que se tornariam clássicos e cults”, apontou André Azenha.

No livro, há, ainda, depoimentos de profissionais que trabalham a questão da cinefilia e da memória cinematográfica.

“O jornalista Sergio Williams, cujo site Memória Santista foi fonte de pesquisa para o livro e mantém material inigualável; Waldemar Lopes, crítico de cinema e professor, que há quase 30 anos realiza a tradicional Palestra Beneficente do Oscar; Eduardo Ricci, produtor cultural criador do Cineclube Lanterna Mágica e do Cineme-se; Marcia Okida, designer e professora idealizadora do projeto Cine Surpresa. E há, também, um depoimento da assistente-social Ângela Cristina Piedade Medeiros, selecionado após pesquisa feita em grupos de memória santista no Facebook. Um relato do crítico Rubens Ewald Filho, sobre como o cinema salvou sua vida, foi resgatado”, revelou Azenha.

Na parte final do livro, há um panorama de projetos que visam a manutenção da cinefilia santista como uma manifestação cultural pulsante.