Os dois alunos menores de idade que seriam os responsáveis pelas agressões constantes ao estudante Carlos Teixeira, de 13 anos, numa escola estadual de Praia Grande, que morreu num hospital dias após uma sessão de bullying, teriam sido retirados do estado por suas famílias após o trágico episódio ter ganhado exposição nacional. A afirmação é da advogada da família da vítima, Amanda Mesquita.
“Como eles são menores de idade, têm toda a proteção do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente], então a gente não pode divulgar imagens, nomes e tudo mais… Mas, o que a gente sabe, é que esses dois meninos não estão mais aqui em São Paulo, há boatos de que eles já foram para outros estados, que eles não estão mais por aqui”, afirmou a advogada durante uma entrevista aos jornalistas Leonardo Sakamoto e Diego Sarza, numa live transmitida pelo portal UOL.
Relembre o caso
Um estudante de 13 anos de uma escola estadual de Praia Grande teria morrido uma semana após colegas de classe terem se jogado e ficado pendurados em suas costas. A afirmação é feita pelo pai de Carlos Teixeira, o porteiro Julisses Fleming, que de fato era alvo frequente de bullying na unidade de ensino.
De acordo com ele, no dia 9 de abril o menino precisou de atendimento médico após a agressão cometida pelos dois companheiros de escola. Ele o levou a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Praia Grande, onde o garoto foi medicado e liberado em seguida. Na mesma semana, Fleming voltou mais duas vezes com o filho Carlos ao local, já que ele não parava de apresentar dor no tórax e dificuldade para respirar.