A política de destruição de florestas do governo Bolsonaro fez o Brasil despencar 8 posições no Índice de Mudanças Climática (CCPI). Tal fato já vinha sendo observado por vários grupos militantes em defesa da floresta, tanto no Brasil quanto no exterior.
Os principal fator é: aumento do desmatamento em todos os anos do governo Bolsonaro, principalmente no que diz respeito à Amazônia.
Entre 2019 e 2020, a floreta amazônica teve 11.088km² áreas devastadas, maior taxa registrada desde 2008.
Estudiosos e militantes do meio ambiente alertam que, se tal tendência de destruição da Amazônia for mantida, as consequências climáticas serão sentidas em níveis globais.
Povos originários e tradicionais
A deputada federal Vivi Reis (PSOL-PA) participa da COP26 e vai discursar, nesta terça-feira (9), na Assembleia Mundial pela Amazônia.
Presente na COP26 desde o dia 5, ela critica a missão oficial do governo Bolsonaro no evento, que é composta por mais de 400 pessoas, nenhuma delas representando a sociedade civil.
“Pela própria característica da delegação, formada por empresários e representantes do agronegócio, além de pessoas do governo, fica evidente para quem o Estado brasileiro está elaborando as suas políticas ambientais”, afirma a deputada.
A parlamentar pontua que atualmente é necessário construir uma articulação internacional com “bases ecossociailstas”.
“Existe também um problema no modelo econômico de exploração dos recursos e isso precisa ser revisto. A emergência climática e as suas consequências em todo o mundo são marcadas por questões de gênero, raça e classe que impactam desproporcionalmente nos países do Sul Global. Estar em diálogo com lideranças sociais é fundamental para reverter essa lógica”, explica a deputada.