O atleta Ahmaud Arbery, de 25 anos, foi covardemente assassinado - Foto: Foto: Arquivo Pessoal

Da Fórum, por Príncipe do Gueto para o Mídia Ninja

Corre nas redes sociais desde a última terça-feira (5), um vídeo onde dois supostos supremacistas brancos assassinam à queima-roupa o corredor Ahmaud Arbery, 25, na cidade de Brunswick, no estado da Georgia. O crime ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2020.

Os acusados Travis McMichael, 34, autor dos tiros e Greg McMichael, ex-policial de 64 anos, filho e pai respectivamente, alegaram legítima defesa e não foram indiciados pelo crime, afirmando que o jovem era suspeito de roubo a residências na região segundo a TV americana CBS News.

A lei permite, em alguns estados americanos, que qualquer pessoa possa deter um “suspeito criminal” até a chegada da polícia.

De acordo com o boletim de ocorrência, os acusados afirmam que Ahmaud Arbery pulou na carroceria da caminhonete em que estavam e tentou desarmá-los, por isso foi alvejado. A polícia pediu o encerramento do caso.

O vídeo, no entanto, contradiz às informações. As imagens mostram os acusados perseguindo o jovem em uma caminhonete, enquanto Arbery praticava seu treino matinal na vizinhança de sua casa.

Em entrevista à CNN no domingo, a mãe de Arbery, Wanda Cooper Jones, afirmou que seu filho não estava armado quando foi morto.

A mãe de Arberry disse que não tem coragem de ver o video.

“Vi meu filho vir ao mundo”, disse Wanda Cooper Jones. “E vê-lo sair do mundo, não é algo que eu queira sempre ver.”

Autoridades e artistas do país se manifestaram sobre o crime. O candidato à presidência dos EUA pelo partido Democrata, Joen Biden, disse que o vídeo “deixa evidente que Ahmaud Arbery foi morto a sangue frio” e pede uma “investigação rápida, completa e transparente”.

O jogador da NBA, Lebron James, disse em sua conta no twitter “Somos literalmente caçados todos os dias, todas as vezes que pisamos fora do conforto de nossas casas”.

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https://twitter.com/shaunking/status/1257700960618643459