Nebulosa Carina, captada pelo Telescópio James Webb – Fotos: Nasa/Reprodução

Por Henrique Rodrigues

Esta terça-feira, 12 de julho de 2022, entrou para história da ciência e da humanidade com a divulgação das primeiras fotos feitas pelo telescópio James Webb (JWST, na sigla oficial em inglês), uma máquina ultramoderna que viajou por mais de um milhão de quilômetros para longe da Terra e capturou as imagens mais distantes e nítidas já feitas até hoje.

O telescópio Webb é resultado de um projeto da Nasa (Agência Espacial dos EUA) com a Esa (Agência Espacial Europeia) e a CSA (Agência Espacial Canadense). Ele foi lançado em 25 de dezembro de 2021 do Centro Espacial Kourou, na Guiana Francesa. Com 6,5 metros de diâmetro e pesando 6,5 toneladas, o Webb servirá como uma espécie de substituto do lendário telescópio Hubble, lançado ao espaço pelos norte-americanos em 1990 e que até então revelou para a humanidade as imagens mais impressionantes da imensidão do universo. Mas nada se compara à nitidez e às cores trazidas pelo Webb.

“Você vê a visão mais profunda do universo, de todos os tempos, nessa foto”, afirmou Thomas Zurbuchen, um dos diretores da missão científica, funcionário da Nasa.

O presidente Joe Biden, que ainda na noite de segunda-feira (11) apresentou a primeira foto do telescópio James Webb, também comemorou o feito e falou sobre a importância desse marco para todos.

“É uma nova janela para a história do nosso universo… E hoje vamos ter um vislumbre da primeira luz a brilhar através daquela janela”, falou o presidente dos EUA.

Veja as fotos de “clusters”, os agrupamentos de galáxias, nebulosas planetárias (nuvens de poeira espacial de onde surgem novas estrelas) e de um exoplaneta (planeta que fica fora do sistema solar):

 Galáxias do universo primitivo
Grupo de estrelas em galáxias fracas
Nebulosa planetária ao redor de uma estrela morta
Quinteto de Stephan, cinco galáxias da constelação de Pegasus
Nebulosa Carina
Espectro do exoplaneta WASP-96B