Jovenel Moïse - Foto: Chapeco.org

O presidente do Haiti, Jovenel Moïse, foi assassinado na madrugada desta quarta-feira (7) em sua casa em Porto Príncipe. Segundo o primeiro-ministro interino, Claude Joseph, trata-se de um ato “desumano e bárbaro”.

As primeiras informações dão conta de que um grupo de homens atacou a residência do presidente haitiano durante a noite e o matou a tiros. A primeira-dama Martine Moïse também foi atingida e segue internada.

Além disso, a madrugada que marca o assassinato do presidente do Haiti também registrou tiroteios em várias regiões da capital Porto Príncipe. O país vive uma guerra entre milícias que disputam o controle de regiões e a polícia que tenta impor controle à violência desmedida.

Desde 2017, quando se elegeu presidente do Haiti, Moïse vinha enfrentando forte oposição. O presidente assassinado era acusado de tentar impor uma ditadura no país ao tentar alterar as leis do país para permanecer no cargo, coisa que o agora presidente morto sempre negou.

Ainda não há informações sobre os autores dos assassinatos do presidente e da primeira-dama do Haiti.

Com informações da Reuters

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).