Fabiano Abreu - Foto: Arquivo Pessoal

Por Alice Andersen

Um brasileiro está ganhando destaque no mundo e desta vez ele conquistou uma das 24 colocações da Mensa, organização que reúne pessoas com maior QI do planeta. De acordo com a ISI Society, o brasileiro Fabiano Abreu agora é um dos integrantes do grupo.

Para ingressar em sociedades de alto QI, grupos exclusivos que reúnem indivíduos com habilidades cognitivas excepcionais, não basta ter um QI alto. É necessário passar por testes rigorosos e obter uma pontuação geral de pelo menos 99%.

Fabiano Abreu conseguiu esse feito seis vezes, tornando-se membro da Mensa, a mais famosa e antiga sociedade de alto QI. Além disso, ele também é membro daIntertel, Triple Nine Society, ISPE High IQ Society e Helliq Society.

A ISI, a que ele está, é diferente das outras mencionadas. Além de exigir um alto QI, a sociedade também pede comprovações de feitos criativos. Em entrevista à revista Exame, ele disse que isso pode incluir coisas como “um músico que cria arranjos de forma criativa ou um profissional que cria um conceito inovador para revolucionar seu negócio”. Para entrar, a pontuação precisa ser acima de 99,95%, uma nota de corte bem rígida.

O que levou Abre ser considerado uma das pessoas com maior QI do mundo?

Os artigos científicos publicados por Abreu comprovaram sua criatividade à ISI Society. O brasileiro possui um currículo extenso, incluindo pós-doutorado e PhD em Neurociência, mestrado em Psicologia, licenciatura em Biologia e História, tecnólogo em Antropologia e autor de 15 livros. Além de participações em vários grupos de pesquisa nacionais e internacionais.

O QI de Fabiano Abreu é um mistério que desafia a mente. Com resultados impressionantes em três tipos diferentes de testes de QI (SD 15, 16 e 24), ele atingiu a nota máxima em todos eles, com pontuações de 160, 164 e 196, respectivamente. Vale lembrar que qualquer pontuação acima de 140 é classificada como “gênio”, segundo a tabela de QI.

Ao longo de sua carreira, o neurocientista fundou uma assessoria de imprensa especializada em promover pesquisadores no meio acadêmico, ajudando-os a se tornarem referências na mídia, assim como ele próprio. Abreu escreveu diversas colunas e 200 artigos acadêmicos. No entanto, seu principal interesse é entender o comportamento humano. O doutor tem mais de 50 graduações e/ou especializações nas mais diversas áreas, além de ser poliglota. Tudo isso com apenas 40 anos de vida.

Abreu explica que a neurociência surgiu da necessidade de compreender o cérebro humano, especialmente em relação às habilidades avançadas e à inteligência. “Compreender o ser humano sempre foi fundamental para minha formação. Estudei inteligência, transtornos mentais, comportamentos e personalidades para poder ajudar os outros com base no meu conhecimento”, diz.

*Com informações de Revista Exame