O experiente velejador Alemão - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Marinha e Corpo de Bombeiros anunciaram que suspenderam as buscas por Edison Gloeden, de 66 anos, e por seu veleiro “Sufoco III”, que desapareceram no dia 15 de janeiro de 2023. Alemão, como é conhecido, saiu da sede náutica do Clube Internacional de Regatas, em Santos, e não foi mais localizado.

Familiares e amigos de Alemão promoveram uma manifestação em favor da manutenção das buscas, no sábado (4), em frente à Capitania dos Portos, em Santos.

Segundo o 8º Distrito Naval, a operação de buscas e salvamento durou 16 dias. Neste período, foram realizadas buscas em uma área de aproximadamente 80 mil milhas náuticas e, segundo a Marinha, nenhum indício que pudesse contribuir para a localização da embarcação e do condutor foi encontrado.

A Marinha destacou, porém, que o desaparecimento continua sendo divulgado para navios e embarcações que transitam pela área, e as buscas poderão ser retomadas caso apareçam novas informações.

O Corpo de Bombeiros já havia suspendido as buscas no dia 24 de janeiro. A corporação alega que a participação das equipes foi suspensa em função do esgotamento dos meios de busca que foram utilizados durante nove dias de procura pelo velejador e embarcação, de acordo com o G1.

“Com todo o respeito às autoridades constituídas, que fizeram inúmeros e reconhecidos esforços durante o período de busca, pedimos que as mesmas não sejam interrompidas. Nós, amigos e parentes, não descansaremos enquanto não conseguirmos notícias a respeito do paradeiro do Alemão”, destacaram Fátima Calaça, esposa, e Paulo Lichtner, sócio de Alemão.

Relembre o caso

O “Sufoco III”, embarcação branca, modelo Brasília 32, deixou a marina do Internacional, na Ponta da Praia, em Santos, no dia 15, por volta das 14h30, para um passeio na região e, até o agora, não foi encontrado.

O veleiro, comandado por Alemão, velejador experiente, chegou a ser avistado pelo navegador Marcelo Parizi Araujo, que conduzia a embarcação “Despacito”, às 14h40 do dia 15, próximo à Ilha das Palmas, sem vela, navegando por motor.

Alemão, que não costuma sair sozinho para velejar, deixou o Internacional para testar o funcionamento do piloto automático da embarcação, que havia sido consertado dias antes.