Em resposta ao Ministério Público do Rio de Janeiro, o jogador Neymar, do Paris Saint Germain, disse que não organizou a festa em Mangaratiba (RJ) que começou no dia 26 de dezembro e foi amplamente noticiada – e criticada.
Neymar alegou ao Ministério Público que passaria a noite de réveillon ao lado de amigos e familiares e que não está promovendo nenhuma festa em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio.
A revelação de que a festa acontecia na mansão de Neymar no Condomínio Portobello foi feita pelos colunistas Ancelmo Gois, de O Globo, e Léo Dias, do Metrópoles. O evento, apelidado de Neymarpalooza, teria de acordo com Dias apresentações de artistas como Léo Santana, Ludmila, Grupo Menos é Mais, Harmonia do Samba e Wesley Safadão.
Por reunir mais de uma centena de pessoas em pleno recrudescimento da pandemia do novo coronavírus no país, a festa foi muito criticada. Depois de todas as críticas e até do anúncio de que a festa seria investigada, Neymar foi para Santa Catarina passar o réveillon.
A promotoria informou que as investigações ainda estão em andamento e que tomará as medidas cabíveis se houver desrespeito, por parte de organizadores, de qualquer festa privada em relação aos decretos vigentes.
“Não é pra 500 pessoas”
Nesta quinta-feira (31), Neymar publicou nos stories de seu Instagram um vídeo em que mostra o que, segundo ele, seria o cenário de seu réveillon: uma longa mesa de jantar, em que os lugares pulam uma cadeira entre um e outro.
“Jantarzinho de casa, com distanciamento social entre uma cadeira e outra, e não é pra 500 pessoas, tá?”, ironizou no vídeo. Gois, de O Globo, havia publicado que a festa de Mangaratiba reuniria cerca de 500 convidados.
Outros vídeos publicados nos stories mostram o jogador e seu filho sendo testados para o novo coronavírus. O atleta já contraiu Covid-19.
Com informações do G1