Nesta sexta-feira (29), o estado de São Paulo registra queda na taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para COVID-19.
Hoje, as taxas são de 70,7% no estado e 83,1% na Grande São Paulo. A redução é de cinco pontos percentuais em todo o território, e superior a oito pontos percentuais na região metropolitana em comparação ao último domingo (24)
As altas hospitalares de pacientes suspeitos e confirmados de coronavírus subiu para 19.665, mais de 3 mil desde o último domingo.
Por meio da ampliação da testagem, em curso na rede de laboratórios de SP, já foram diagnosticados 101.556 casos e 7.275 óbitos relacionados à doença.
Hoje, há 12,5 mil pacientes internados em SP, sendo 4.710 em UTI e 7.822 em enfermaria.
Das 645 cidades, houve um ou mais casos em 522 cidades. Destas, 263 tiveram pelo menos um óbito.
Perfil da mortalidade
Entre as vítimas fatais estão 4.249 homens e 3.026 mulheres.
Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 72,9% das mortes.
Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.716 do total), seguida por 60-69 anos (1.696) e 80-89 (1.403). Também faleceram 491 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (1.056 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (541), 30 a 39 (280), 20 a 29 (61) e 10 a 19 (20), e 11 com menos de dez anos.
Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,8% dos óbitos), diabetes mellitus (42,9%), doença neurológica (11%), doença renal (10,4%) e pneumopatia (9,5%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 5.871 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,7%).
A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/.