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Curva decrescente de casos de covid-19 e ocupação máxima de 60% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Cidade serão as condicionantes para a retomada econômica em Santos conforme a proposta apresentada nesta terça-feira (19) pela Prefeitura.

O prefeito Paulo Alexandre Barbosa salientou que serão respeitados critérios técnicos. “Nosso objetivo é construir regras claras e objetivas para reabertura gradual, com normas de distanciamento e higienização. A decisão de reabrir não será política. Teremos indicadores a serem atingidos”, disse, explicando que a ocupação máxima de 60% das UTIs inclui as redes pública e privada e que a curva epidemiológica é calculada em períodos de 14 dias, considerando os novos casos da doença.

Segundo ele, a data de início da flexibilização da quarentena em Santos será determinada exclusivamente pelas condicionantes estabelecidas, independentemente de medidas que vierem a ser tomadas pelos governos estadual ou federal. “Não estaremos vinculados a decisões de outras esferas”, frisou, ressaltando o papel da sociedade neste processo. “Quem vai determinar os indicadores será a população, que, respeitando o isolamento social, reduzirá o número de casos e permitirá a reabertura do comércio como a gente deseja”.

O plano de retomada proposto pela Prefeitura inclui a criação de bandeiras com quatro cores diferentes (branca, verde, amarela e vermelha) para classificar as atividades de acordo com a natureza dos serviços e os riscos de contágio pelo novo coronavírus, levando em conta o nível de aglomeração de pessoas. “Haverá uma reabertura gradual, até chegarmos a 100%”, indicou o prefeito.