O estudo que mapeia a disseminação da Covid-19 em Santos deverá ser ampliado, por tempo indeterminado, enquanto for necessário o suporte desse levantamento científico para a tomada de decisões em relação ao combate ao coronavírus.
O anúncio foi feito por Rogério Santos, presidente do Conselho da Fundação Parque Tecnológico de Santos (FTPS) e um dos coordenadores do estudo Epidemiologia da Covid-19 na Região Metropolitana da Baixada Santista (Epicobs).
“A pesquisa é um importante indicador que mostra o avanço do vírus, além de monitorar a efetividade das ações de isolamento e de proteção. A partir da leitura dos resultados quinzenais, é possível adotar as estratégias adequadas para aquele momento da pandemia, seja em relação à economia, saúde ou assistência social. Continuaremos a pesquisa enquanto não houver um declínio significativo nos casos de covid-19 na cidade de Santos”, destaca Rogério.
A metodologia continuará a mesma: a cada 15 dias, equipes de enfermagem e agentes comunitários de saúde percorrerão as ruas da cidade convidando os moradores que a se voluntariarem no estudo. Os participantes são definidos previamente, de forma aleatória, por um sistema informatizado: as equipes que realizam as coletas recebem uma lista com localidades a serem visitadas e o perfil do voluntário para aquele local, por sexo e idade.
Após o consentimento do morador, é feito o teste rápido, que, em 15 minutos, identifica a presença de anticorpos para o coronavírus, caso a pessoa já tenha tido Covid-19.
Terceira etapa
Nesta quarta-feira (27), o estudo, que abrange toda a Baixada Santista, com apoio de 40 universidades, entrou na terceira etapa, das quatro inicialmente previstas. A ampliação da pesquisa por tempo indeterminado nos demais municípios da região será discutida no âmbito do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb).