O jogador Gabriel Barbosa, o Gabigol, do Flamengo, foi denunciado por crime contra a saúde pública, pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
O atacante participou de uma festa, com aglomeração, que contava com cerca de 200 pessoas, em um cassino clandestino de luxo, na Vila Olímpia, na Zona Sul da capital paulista, na madrugada de domingo (14).
O gerente do “estabelecimento” e os funcionários responderão por promoverem jogos de azar, uma contravenção penal.
Gabigol e mais 57 pessoas serão processadas pelo crime previsto no artigo 268 do Código Penal, de desrespeitar medida do poder público para evitar a propagação de doença contagiosa. No caso, é claro, a Covid-19.
O MP-SP quer que o jogador pague 100 salários mínimos ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad) pela infração penal.
Jantar no cassino
Gabigol, em entrevista à Rede Globo, afirmou que se dirigiu ao local apenas para jantar com amigos. “Não tenho costume de jogar, a única coisa que eu jogo é videogame. Estava com meus amigos, a gente foi comer. Quando estávamos indo embora, a polícia chegou mandando todo mundo ir para o chão”, declarou.
Porém, o atacante admitiu “faltou sensibilidade” de sua parte ao frequentar o local, em meio à pandemia.
De acordo com informações da polícia, Gabigol foi encontrado embaixo de uma mesa no momento da abordagem.