Início Notícias coronavírus

Governo do estado de SP anuncia 3ª dose da vacina contra Covid para idosos em 6 de setembro

A decisão do governo tucano acontece horas depois de o Ministério da Saúde confirmar a aplicação da terceira dose, mas a partir do dia 15 de setembro

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, durante coletiva nesta quarta-feira (25), que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 para idosos será aplicada a partir do dia 6 de setembro.

A decisão do governo paulista acontece horas depois de o Ministério da Saúde confirmar a terceira dose, mas a partir do dia 15 de setembro.

De acordo com o governo, a terceira dose poderá ser aplicada com qualquer vacina, não necessariamente da mesma fabricante das outras duas.

“Essa terceira dose pode ser utilizada com a vacina que tivermos disponível. Quando chegar a vez da Janssen, de dose única, também haverá uma dose de reforço. A vacina, o fabricante, vai ficar conforme a disponibilidade”, destacou João Gabbardo, coordenador-executivo do Comitê Científico.

Inicialmente, o próprio governador tucano havia dito que a decisão seria tomada nesta quinta-feira (26), após reunião com o Plano Estadual de Imunização.

“Esta decisão foi finalizada hoje pela manhã e, para aumentar a proteção do público com mais de 60 anos, o estado de São Paulo, que está dando um exemplo de vacinação, vai iniciar a aplicação da terceira dose a partir de 6 setembro”, declarou Doria.

Ministério da Saúde

Antes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou a aplicação de terceira de dose contra o coronavírus. O reforço na imunização será aplicado a partir do 15 de setembro em idosos.

Além do grupo de pessoas idosas, também vão receber a terceira dose o grupo de imunossuprimidos (pessoas transplantadas). Neste caso, poderão receber o reforço aqueles já tomaram a segunda dose há 21 dias. A aplicação será a partir da segunda quinzena de setembro.

No caso dos idosos, eles devem ter tomado a segunda dose há mais de seis meses. Os primeiros a receber as doses serão os maiores de 80 anos.

A vacina utilizada para a terceira dose será a da Pfizer.

Ao jornal Folha de S.Paulo, o ministro afirmou que eles se reuniram com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e com o comité técnico que assessora a imunização e a decisão foi tomada em conjunto.

Sobre a escolha da data de 15 de setembro para o início da aplicação da terceira dose em idosos, Queiroga explicou que ela se deve ao fato de que, até lá, toda a população de 18 anos já terá sido imunizada com ao menos uma dose.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), revelou que será discutido nesta quinta-feira (26) com o Programa Estadual de Imunização a aplicação da terceira dose.

Redução do intervalo

Além da aplicação de terceira dose em idosos, a partir do 15 de setembro também seria iniciada a redução do intervalo entre as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, de 12 para 8 semanas, mesmo método aplicado no Reino Unido.

O ministro da Saúde informou que a decisão foi tomada com o objetivo de evitar a disseminação da variante Delta.

Sobre a aplicação da terceira dose no restante da população, ela será tomada depois da conclusão de um estudo que o Ministério da Saúde está fazendo em parceria com a Universidade de Oxford e com o apoio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

OMS reprova

A Organização Mundial da Saúde (OMS) desaprova a aplicação da terceira dose enquanto países da África ainda não vacinaram nem 5% da população com a primeira dose.

Todavia, países como Israel, Chile e Uruguai já iniciaram a aplicação da terceira dose em pessoas com idade acima de 50.

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).
Sair da versão mobile