O governo de São Paulo rebaixou, nesta sexta-feira (22), a Baixada Santista da fase amarela para a laranja do “Plano SP” de flexibilização da economia. Trata-se de um estágio mais restritivo e que não prevê o funcionamento de bares, por exemplo. O Vale do Ribeira segue na laranja.
Além disso, haverá lockdown nos dias úteis, a partir das 20 horas, e em todos os finais de semana e feriados. As medidas de combate à pandemia do coronavírus entram em vigor nesta segunda-feira (25).
O governo também decidiu adiar o reinício das aulas e suspender a obrigatoriedade da presença física dos alunos em sala. O Hospital de Campanha de Heliópolis, na capital paulista, que conta com 24 leitos de UTI, será reaberto em 25 de fevereiro.
“Precisamos lidar com a dura realidade que a pandemia nos impõe. Uma segunda onda, que atingiu o mundo, chegou a São Paulo. Até que tenhamos um número suficiente de pessoas vacinadas, novas medidas são necessárias. Precisamos, primeiro, garantir que as pessoas estejam vivas para que elas possam ir aos locais, trabalharem”, declarou o governador João Doria (PSDB).
“Sem vida não há economia, sem a existência não há processo econômico que sobreviva. É nosso dever, nossa obrigação defendermos a vida. São Paulo não faz governo populista, que faz concessões. Já perdemos quase 215 mil pessoas no Brasil, temos uma média superior a mil mortes por dia. São quatro aviões lotados de pessoas caindo e morrendo todos os dias. Nós aqui continuaremos ao lado da vida e seguindo o que a ciência nos determina”, acrescentou.
O que funciona
Veja o que funciona na fase laranja do “Plano São Paulo”: Todos os setores de comércio e serviços passam a ser permitidos. A exceção é o atendimento presencial em bares, que continua proibido; capacidade de ocupação: antes era de 20% e vai para 40% em todos os setores.
Funcionamento máximo: ampliado de quatro para oito horas por dia; horário de fechamento: atendimento presencial só poderá ser feito até 20 horas; Parques estaduais, salões de beleza e academias: poderão abrir.