Após determinar a prorrogação da quarentena em São Paulo até o dia 31 de maio, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), declarou que pode adotar medidas mais críticas, como o lockdown (fechamento total), caso ache que seja uma medida necessária para o combate à pandemia do novo coronavírus no estado.
De acordo com ele, a medida poderá ser adotada até mesmo antes do dia 31 de maio, período previsto para o término ou a flexibilização da quarentena.
O lockdown é um tipo de medida mais radical imposta por governos, que proíbe o deslocamento das pessoas e exige o fechamento das atividades consideradas não essenciais. Para garantir o lockdown, os governantes costumam prever aplicação de multas ou prisões. Neste caso, as pessoas só podem sair de casa para a compra de alimentos ou transporte de doentes, por exemplo.
“Não descartamos medidas mais restritivas. Ela não está sendo aplicada no momento. Não há protocolo iminente, mas ele não está descartado. Esperamos que ele não tenha que ser praticado, mas dependemos muito da adesão da população”, afirmou o tucano.
Porcentagem
Quando fala de adesão, o governador se refere à medida de se manter em isolamento social. A taxa no estado tem ficado na média de 47%, bem abaixo do que o governo considera ideal, que é de 70%. No entanto, já considera satisfatório quando a taxa atinge 55%.
“Se houver necessidade de endurecimento das medidas, adotaremos. Nosso compromisso é salvar vidas”, acrescentou Doria.
Com informações da Agência Brasil