Foto: Sumaia Villela/Agência Brasil

Pesquisadores da Fundação Hemominas, de Belo Horizonte, Minas Gerais, desenvolveram uma metodologia que pretende acelerar em 40 vezes a realização de diagnósticos de testes da Covid-19.

Até o momento, o Brasil realizou somente 500 mil exames, número baixíssimo diante da população do país, estimada em mais de 200 milhões de habitantes.

Um dos coordenadores do estudo, o médico patologista Fernando Basques, revelou que a ideia se baseia em unir inúmeras amostras em uma só, o que agilizaria o processo.

Caso a pessoa apresente positivo para o coronavírus, foi desenvolvido um método que identifica qual foi o paciente infectado, dentre os que foram analisados ao mesmo tempo.

Identificação

Apesar de a união de amostras não ser uma novidade, a diferença é que, após percebida a infecção, em vez de ser analisada amostra por amostra, a metodologia identifica o paciente. Portanto, basta nova análise, mas somente na amostra produzida por ele, para confirmar o diagnóstico.

O método precisa ser publicado em revistas especializadas, antes de ser implementado. Para isso, depende da autorização do governo do estado.