A mãe e seus dois filhos (menino de dois e menina, quatro anos), moradores de São Vicente, que testaram positivo para o coronavírus, já se curaram e aguardam a contraprova dos exames há quase 30 dias.

De acordo com a mãe, que pediu para não ser identificada, depis da publicação do caso no Folha santista, a menina, que tem uma doença respiratória, teve de ser internada. “Ela já está bem, mas estamos esperando a contraprova dos exames feitos no dia 24 de março e até agora nada”, disse.

A mulher garantiu que os três estão bem de saúde, mas que vivem na incerteza. “Onde estão os exames?”, questiona.

Os irmãos, de 4 e 2 anos, foram contaminados com o coronavírus na escola- Reprodução

Ela afirmou nesta sexta-feira que não tem recebido mais telefonemas do Centro de Referência e Emergência e Internação (Crei) de São Vicente. “Quando minha filha estava tomando antibióticos, eles me ligavam. Como acabaram os remédios, não ligaram mais de lá”.

“Eu já estou saindo de casa normalmente. As crianças não, pois nem escola está tendo e não tem nada para elas na rua neste momento. Ontem (sexta) fui ao supermercado. Luei na Vigilância Sabnitária para saber sobre os exames e argumentei que ia fazer um mês. Eles me disseram que nao tinham chegado os resultados e falaram ‘fazer o quê'”.

Entenda
A história da contaminação da família teria relação com a escola que as crianças estudam em São Vicente. Segundo a mãe, houve uma festa no dia 15 de março, que o filho não foi, pois era aniversário da irmã, e a mãe do aniversariante à noite, mandou uma mensagem dizendo que era para ter cuidado quem teve contato com o filho dela n escola, pois a sogra estava com sintomas do Coronavírus. Depois dos filhos, a mãe teve os sintomas e testou positivo também.

Prefeitura
A Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), informa que os municípios fazem a coleta do material sobre a Covid-19. Porém, a amostra coletada é enviada para o Instituto Adolfo Lutz, na Capital, que, por sua vez, é quem faz a análise e envia o resultado. A resposta, que tem levado cerca de 20 dias para ficar pronta, é encaminhada à Sesau, por meio da Vigilância Epidemiológica do Município.