Segundo informações de Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde de São Paulo, dois dos quatro casos de pacientes suspeitos de contaminação pela mutação do coronavírus não foram confirmados.
Ele disse, nesta segunda-feira (4), que ambos são de pessoas internadas em hospitais privados do estado e que estiveram no Reino Unido.
Os outros dois suspeitos estão sob análise do Instituto Adolfo Lutz. O resultado da contraprova deve ser divulgado ainda nesta segunda.
A confirmação da cepa ocorreu por intermédio de sequenciamento genético realizado pelo laboratório privado Dasa, em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). As amostras foram encaminhadas ao Adolfo Lutz para uma nova análise.
Dezessete países
A mutação, que recebeu o nome de B.1.1.7, foi registrada em, ao menos, outros 17 países. Segundo as autoridades médicas, a variante é 56% mais contagiosa.
Porém, não há evidências de que provoque casos mais graves da doença ou que apresente índice maior de mortes e, tampouco, que seja resistente às vacinas.
No Reino Unido, a mutação já representa mais de 50% dos novos casos diagnosticados, conforme informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com informações do G1