A disputa política entre João Doria (PSDB) e Jair Bolsonaro envolvendo a questão da vacinação contra o coronavírus teve mais um capítulo. O governador de São Paulo declarou que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) “não é uma agência de regulação do interesse do governo federal”.
Além disso, o tucano disse “que espera que ela cumpra seu papel e aprove a CoronaVac”. A vacina foi desenvolvida por meio de uma parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan.
Doria abordou o tema nesta quarta-feira (9), no município de Registro, ao ser questionado pela imprensa, durante visita ao Vale do Ribeira.
O governador prometeu, na segunda-feira (7), que a CoronaVac estará disponível no estado a partir de 25 de janeiro. No entanto, depende de aprovação da Anvisa.
Autonomia e independência
“Nossa expectativa é que a Anvisa cumpra seu papel. Uma agência reguladora autônoma, independente e científica. Não é uma agência de regulação do interesse do governo federal, do Palácio do Planalto ou de defesa ideológica. É o último estágio que nós imaginaríamos que uma agência reguladora independente faria. Então, nós, os governadores e eu, em São Paulo, temos expectativa que a Anvisa cumpra seu papel, aprove a Coronavac, a vacina do Butantan”, insistiu o governador.
Doria informou, ainda, que o protocolo da vacina será entregue na terça-feira (15) e a Anvisa se comprometeu, no limite de 30 dias, a oferecer o resultado.
Com informações do G1
