O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que também é presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), convocou uma reunião com os demais prefeitos da região, para esta quarta-feira (23).
“Amanhã (quarta), nós vamos ter essa reunião do Condesb, com algumas deliberações e tomar decisões conjuntas para que o estado possa aperfeiçoar essas medidas e criar uma operação própria, adaptar essas medidas para a realidade da Baixada Santista. Da forma como foi proposto, fica inviável cumprir essas medidas aqui na Baixada Santista”, declarou Barbosa.
O governador João Doria (PSDB) anunciou, nesta terça (22), que vai colocar todo o estado, o que inclui Baixada Santista e Litoral, na fase vermelha de prevenção ao coronavírus, nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e em 1, 2 e 3 de janeiro. O objetivo é tentar conter o avanço de casos de Covid-19.
Com a medida, somente comércios essenciais (como padarias, mercados e farmácias) poderão funcionar nesses dias entre o Natal e o Réveillon. Bares e restaurantes, por exemplo, não poderão abrir as portas.
“Nós recebemos as notícias das decisões do estado em relação às restrições do ‘Plano São Paulo’, no período de Natal e também para o início do ano e amanhã convoquei uma reunião do Condesb, com a participação dos atuais prefeitos e, também, dos prefeitos eleitos da Baixada Santista. Nós vamos ter uma transição já no início do ano. Por isso, estamos convocando prefeitos atuais e eleitos, com o objetivo de discutir essas medidas”, destacou o tucano.
“Entendemos que a Baixada Santista precisa de medidas diferenciadas, especialmente para o Réveillon, na medida em que o ‘Plano São Paulo’ estabelece regras até o dia 28 e apenas após o dia 1. Ou seja, relaxa medidas para o período de Réveillon, que é o mais crítico para nossa região. Precisamos intensificar as barreiras sanitárias, precisamos fechar as orlas. Para isso, precisamos da participação da Polícia Militar”, acrescentou.
Pedido de ajuda
O Condesb já havia pleiteado ao governador o apoio da Polícia Militar na restrição de acessos às cidades e também às praias. “O pedido deve-se à inviabilidade de os municípios arcarem sozinhos com tais ações preventivas neste período, quando há o aumento expressivo do fluxo de turistas no Litoral e as Guardas Civis Municipais não têm efetivo suficiente para garantir o cumprimento das recomendações dos especialistas da área da saúde pelos visitantes”, diz nota da prefeitura.
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