Com o aumento diário de casos e mortes do novo coronavírus, a Baixada Santista está incluída na zona vermelha, que representa as áreas de maior risco em relação à doença. O governo de São Paulo começou a classificar as regiões do estado como zona vermelha (maior risco), amarela (risco elevado) e verde (menor risco).
Por meio dessas informações, o governo espera ter mais facilidade para determinar o ritmo da flexibilização do isolamento social, que está previsto para ocorrer a partir do dia 11 de maio.
No entanto, este prazo pode ser alterado. Para Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional, nas áreas metropolitanas de São Paulo, de Campinas, além da Baixada Santista, classificadas como regiões vermelhas, é muito improvável que se autorize qualquer abertura gradual já na próxima semana.
“Em última instância, o comitê de especialistas, a ciência, é que vai decidir”, declarou Vinholi, se referindo aos 12 especialistas do centro de contingência da Covid-19, liderado pelo infectologista David Uip. “Mas na zona vermelha, é muito improvável haver alguma flexibilização”, afirmou.
Aceleração
Na avaliação de Vinholi, os números traduzem o cenário atual. “Esses locais passam por grande aceleração no número de contaminações, baixa taxa de isolamento e grande parcela da população faz parte do grupo de risco”, acrescentou.
“A situação é muito preocupante no interior do estado, há um avanço significativo da doença, o número de casos está crescendo quatro vezes mais do que na região metropolitana. Há 45 dias, só dez cidades paulistas haviam registrado casos; agora, são 354”, destacou.
Com informações da Folha de S. Paulo