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Banhistas voltam a lotar praias de Santos após aumento das mortes por Covid-19 na cidade

Neste sábado (26), banhistas voltaram a lotar praias da cidade, mesmo diante da proibição de permanecer na areia com cadeiras e guarda-sóis

Foto: Ronaldo Barreto/Arquivo

Por Ivan Longo, da Revista Fórum

Boa parte dos brasileiros segue desafiando a pandemia do coronavírus, mesmo com dados que mostram que a crise ainda não está controlada e que o desrespeito a protocolos básicos de segurança deve fazer o número de vítimas aumentar.

Neste sábado (26), banhistas voltaram a lotar praias em Santos, mesmo diante da proibição de permanecer na areia com cadeiras e guarda-sóis. De acordo com o jornal A Tribuna e segundo relatos nas redes sociais, muitos não utilizavam máscara de proteção.

A Guarda Civil Municipal (GCM) informou que realizou 293 orientações sobre o uso de máscara e 462 sobre a proibição da permanência na faixa de areia. A presença dos guardas, no entanto, não intimidou os banhistas, que se aglomeraram com suas cadeiras, toalhas e cangas como se não houvesse o risco de transmissão do vírus.

Preocupação

A lotação das praia preocupa infectologistas, principalmente porque, conforme já era esperado, o número de mortes em Santos aumentou consideravelmente nos dias que sucederam o feriado de 7 de Setembro, quando foi registrada forte aglomeração no litoral.

“Isso é uma tragédia, um aumento absurdo. Certamente, os motivos são múltiplos. O principal deles é que, na verdade, flexibilizou geral. Você anda na cidade, nas praias e as pessoas relaxaram total. Hoje, a gente observa filas, amontoados de gente nos bares e restaurantes. Não estão usando mais máscara, liberaram geral, com a falsa sensação de segurança. Isso assusta”, afirma o médico infectologista Marcos Caseiro, que atua na Secretaria Municipal de Saúde e é professor da Faculdade de Medicina da Unilus e do curso de pós-graduação da Unisanta.

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