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Covid-19 e a subvariante Éris: Cientistas querem a volta do uso de máscaras de proteção

Nova cepa da doença preocupa pesquisadores por ter muitas mutações e ser muito transmissível: "Vale ser estudada", aponta a OMS

Foto: Pixabay

Por Yuri Ferreira

A nova subvariante Éris da Covid-19 tem preocupado cientistas ao redor do mundo. A nova cepa do vírus, originada da variante Ômicron, surpreendeu os pesquisadores por ser, até o momento, a versão mais mutada da doença que se conhece.

Também conhecida com BG.5, ela é uma “variante de interesse”, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, vale ser estudada. Apesar de ser muito mutável e mais transmissível, o vírus não apresentou motivos para ser considerada uma ameaça a saúde pública.

“As evidências disponíveis não sugerem que o EG.5 tenha riscos adicionais à saúde pública em relação às outras linhagens descendentes de Omicron atualmente em circulação”, disse a OMS em comunicado.

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Contudo, o rápido crscimento da BG.5 nos EUA, em Israel e no Canadá preocupa os cientistas, que afirmam que as máscaras podem voltar em breve para reduzir as infecções.

“A Covid está em alta novamente, se espalha principalmente pelo ar, então… vamos repetir?… ventile e/ou limpe o ar do seu prédio, fique em casa quando estiver doente, mantenha distância e use máscaras”, afirma Catherine Noakes, engenheira especialista em ventilação e epidemiologia da Universidade de Leeds, no Twitter.

Trisha Greenhalgh, especialista em saúde primária da Universidade de Oxford e integrante do Independent Sage, afirmou em tweets, ao comentar o surgimento da Eris no Reino Unido, que “é a hora de voltar a usar máscaras de novo”.

Usar máscaras, claro, nunca fará mal e sempre te dá mais uma camada de proteção contra diversas doenças que entram no corpo por via respiratórioa. Contudo, as proteções faciais não voltaram a ser obrigatórias em nenhum país do mundo.

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