Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Apesar dos números trágicos em relação a casos e mortes por Covid-19, o governo de São Paulo decidiu “promover” todo o estado da fase emergencial do “Plano SP” para a fase vermelha. A mudança entra em vigor nesta segunda-feira (12) e vai, inicialmente, até 18 de abril.

Segundo o vice-governador e secretário de governo, Rodrigo Garcia, as medidas adotadas durante praticamente todo o mês de março e o começo de abril permitiram diminuir a ocupação de leitos.

“A partir de segunda-feira avançamos para a fase vermelha do ‘Plano São Paulo’. A medida foi tomada hoje (sexta) de manhã, após reunião do governador João Doria com o Centro de Contingência e o nosso secretariado, onde foram discutidos os dados, com base na queda do número de casos e internações em todo o estado. O esforço feito nas últimas semanas começa a dar resultados e, por isso, a progressão para a fase vermelha”, alegou Garcia.

No entanto, os números de casos e mortes nunca estiveram tão alarmantes, desde o início da pandemia do coronavírus.

A fase vermelha precisará ser cumprida por todos os 645 municípios do estado. Entre as alterações, está a volta da permissão para que atividades esportivas profissionais possam ser realizadas já neste sábado (10).

Isso significa que o Campeonato Paulista retomará seu calendário durante este fim de semana. Apesar disso, os jogos deverão continuar sem torcida e só poderão ser realizados depois das 20 horas.

As pessoas poderão retomar o sistema de retirada de alimentos em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, inclusive shoppings. Até então, só estava liberado o sistema de “delivery”.

Outra mudança diz respeito às lojas de materiais de construção, que poderão reabrir, porém, mantendo os protocolos sanitários que já eram tomados antes da fase emergencial.

Escolas

Com o início da imunização dos professores de todo o estado na próxima segunda (12), o governo decidiu que as escolas estaduais serão reabertas para aulas presenciais a partir do dia 14 de abril.

No entanto, os pais dos estudantes que não se sentirem seguros, poderão manter os filhos em casa para evitar contato externo.