Nesta terça-feira (30), durante a apresentação do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) proposto pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), houve a divulgação de uma proposta para expandir o projeto do supercomputador Santos Dumont, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).
A proposta busca investir fortemente na tecnologia – que já é a mais avançada da América Latina -, quer colocar o Santos Dumont em 5º lugar no ranking de melhores supercomputadores do planeta.
“Este é um debate estratégico e que impacta diretamente no mundo e no Brasil as cadeias econômicas porque ao mesmo tempo que a inteligência artificial tem riscos, ela traz muitas oportunidades”, afirmou a ministra de Ciência, Inovação e Tecnologia, Luciana Santos.
“Esse esforço coletivo busca responder o desafio do presidente Lula [de elaboração do Plano] em diversas áreas informações sobre a inteligência artificial”, completou o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Supercomputador Santos Dumont
O Supercomputador Santos Dumont é o maior e mais potente da América Latina para pesquisa científica. Ele fica localizado no LNCC em Petrópolis, RJ, é inspirado no inventor e aviador brasileiro Santos Dumont.
Ele possui 18.144 núcleos de processadores Intel Xeon E5-2695v2 de 2,4 GHz, divididos em 756 nós de computação, além de 47 TB de memória RAM DDR3 e capacidade de processamento de 1,1 petaflops.
Em 2022, ficou na 178ª posição entre os 500 supercomputadores mais rápidos do mundo. Essencial para pesquisas, ajudou no sequenciamento do coronavírus e diagnósticos de risco de infarto em 2020.
Ele foi inaugurado em 2015, custou R$ 60 milhões, com infraestrutura de refrigeração a água, geradores e subestação elétrica. Em 2019, com apoio da Petrobras, aumentou 5 vezes sua capacidade de processamento.
O governo Lula investiu para amplificar sua potência será ampliada de 5,1 para 17 petaflops até o fim deste ano.