O ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, ainda corre o risco de deixar o governo. Não conformado com a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), o Ministério Público Federal (MPF) recorreu e pediu o afastamento de Salles.
A iniciativa dos procuradores do MPF integra uma ação de improbidade administrativa, que tramita contra Salles na Justiça Federal do Distrito Federal (JFDF).
O pedido de liminar para o afastamento do ministro foi rejeitado em primeiro grau. Agora, a ação está na segunda instância.
A justificativa dos procuradores é similar à usada nos pedidos anteriores: Salles promove uma “desestruturação das políticas ambientais” do país e pratica “gestão temerária” à frente do ministério para enfraquecer os órgãos de proteção e fiscalização do meio ambiente.
Gestão temerária
“Há indícios concretos de que Ricardo de Aquinno Salles, Ministro do Meio Ambiente, tenha praticado gestão temerária/com desvio de finalidade, ao se valer do poder de comando inerente ao cargo político ocupado para fragilizar a estrutura administrativa dos órgãos federais de proteção/fiscalização ambiental e fragilizar o arcabouço normativo e institucional até então vigente, permitindo/incentivando práticas danosas ao meio ambiente”, diz um dos trechos do recurso.
Com informações de O Globo