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Estivadores denunciam que projeto da SPA vai trazer desemprego e custos mais altos para o Porto de Santos

Presidente do Sindestiva acredita 10 mil trabalhadores correm risco

Foto: Agência Brasil

O Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) denunciou que a Santos Port Authority (SPA), ex-Codesp, tem um projeto que prevê arrendamento do Cais do Saboó (CS-01), por 60 dias, para a empresa Louis Dreyfus realizar reparos e transformações de três navios de carga geral em navios de transporte de sucos. Os trabalhadores acusam que isso trará desemprego de portuários e aumento de custo nas operações.

“Caso a Codesp não reveja essa situação, estará sendo criado mais um problema econômico no Porto, tendo em vista que esses trabalhos são realizados através de rodízio, não somente pela Estiva, como também pela Capatazia, Sindogeesp, Vigia e Bloco, atingindo dessa forma aproximadamente 10 mil trabalhadores avulsos do Porto de Santos”. Explica Nei da Estiva, Presidente do Sindestiva.

De acordo com o Sindestiva, caso o projeto seja implantado, a descarga de fertilizantes e granéis sólidos, com início em maio, sofrerá um grande impacto que irá prejudicar o Porto de Santos. Informaram ainda que os navios ficarão atracados no C1 e C2, sobrando somente o C3 que é inoperante. o Sindicato sugere ainda que a SPA poderia arrendar pontos desativados, como do 33 ao 37, onde funcionava a Libra Terminais ou no 12 que podem ser utilizados e não causar prejuízos ao Porto de Santos.

SPA
Questionada sobre as denúncias do Sindestiva, a SPA esclareceu que estuda as melhores opções para atender à demanda de cargas de toda a comunidade portuária, incluindo as que visam ampliação da geração de emprego no Porto de Santos neste momento desafiador da economia.

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