O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou, na noite desta quarta-feira (6), um novo fechamento da cidade, para tentar interromper a propagação da Covid-19, que, nos últimos dias, atingiu proporções preocupantes.
O novo lockdown foi decidido pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus nesta quarta-feira. A capital mineira passará a ter apenas os serviços essenciais em funcionamento a partir da semana que vem.
Terão de fechar as portas lojas de roupas, móveis, artigos esportivos, eletrodomésticos armas de fogo, tecidos e sapatos, bares, casas de show, shoppings, livrarias, papelarias, joalherias e bijuterias, salões de beleza e estética, entre outros.
Supermercados, padarias, mercearias, farmácias, açougues, instituições financeiras, hotéis e similares, serviços automotores e depósitos de construção civil seguirão abertos.
A ocupação de 86,1% na taxa de leitos de UTI divulgada pela prefeitura de Belo Horizonte, nesta quarta, indica classificação vermelha, quando 70% ou mais das vagas estão comprometidas.
Kalil anunciou a abertura de mais 46 unidades e assegurou que está havendo “importação de Covid-19” na capital mineira.
A prefeitura divulgará decreto nesta sexta-feira (8) para informar os horários de funcionamento dos itens essenciais.
Responsabilidade
Kalil afirmou, em nota: “Tentamos manter mais quase dez dias a cidade aberta, quando os números eram perigosos, mas nós tínhamos, pelo menos, uma expectativa de responsabilidade – e não querendo tirar a responsabilidade da prefeitura, que só de ontem para hoje abriu mais 46 leitos de UTI”.
Esta é a terceira vez que a prefeitura anuncia o recuo no funcionamento dos serviços desde o surgimento da pandemia, em março do ano passado. As medidas permanecerão até que os números estejam satisfatórios.
Com informações do Estado de Minas