O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que é medido pela Fundação Getúlio Vargas, registrou deflação (queda de preços) de 0,58% em novembro.
De acordo com o estudo, o índice registrou inflação de 1,60% no mês de outubro. Em novembro de 2020, a alta dos preços ficou em 2,64%.
Apesar do recuo registrado em novembro, o IGP-DI acumula inflação de 16,28%. Em 12 meses, o acumulado é de 17,16%.
Segundo a análise da FGV, a queda da taxa de outubro para novembro foi puxada, principalmente, pelos preços no atacado, que são medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA).
Outro que registrou queda é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Apesar de ter recuado, ainda registrou inflação ao passar de 0,86% para 0,67%.
Todavia, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 1,08% em novembro, frente a 0,77% registrado em outubro.
Os setores de transportes e habitação registram altas: 3,07% e 0,56%, respectivamente.
Em seu estudo, a FGV destaca a alta de dois itens: gasolina (7,44%) e condomínio residencial com alta de 1,43%.
IPCA-15 registra alta de 1,17%, maior variação para novembro desde 2002
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumido Amplo 15 (IPCA), que registrou alta de 1,17% em novembro, a maior variação desde 2002, quando o índice ficou em 2,08%.
O acumulado do ano foi de 9,57% e, em 12 meses, de 10,73%, acima dos 10,34% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2020, a taxa havia sido de 0,81%.
Bolsocaro
De acordo com o IBGE, todos os nove grupos que compõem o IPCA tiveram alta durante o mês de novembro.
A maior variação (2,89%) e o maior impacto (0,61 p.p) foi do setor de transportes. Em seguida vem habitação (1,06%) e saúde e cuidados pessoais (0,80%).
Os três grupos contribuíram com 0,88% p.p no IPCA-15 de novembro, o que equivale a cerca de 75% do índice para o mês.
Com informações da EBC e Valor Econômico