A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta quinta-feira (29), o programa “Bolsa do Povo”, que foi proposto pelo governador João Doria (PSDB) e visa pagar auxílio emergencial de até R$ 500 por pessoa durante a pandemia do coronavírus. O programa foi aprovado com 65 votos favoráveis e 5 contrários.
O programa foi divulgado no começo deste mês por Doria que, ao fazer o anúncio do “Bolsa do Povo”, destacou que se trata do “maior programa social da história de São Paulo” e deve alcançar até 500 mil pessoas.
“Nós estamos acompanhando o crescimento acelerado da pobreza, da miséria, da vulnerabilidade em São Paulo e no Brasil e um governo responsável segue dando atenção à saúde e à vida, mas também ao alimento. Por isso, a criação do programa ‘Bolsa do Povo de São Paulo’”, declarou Doria, em clara provocação ao governo federal, que na quinta começou a pagar a primeira parcela da nova etapa do auxílio emergencial no valor de R$ 250.
O “Bolsa do Povo”, segundo o tucano, “vai beneficiar até meio milhão de pessoas direta e indiretamente com repasses que chegam a R$ 500 por pessoa. Investimento de R$ 1 bilhão”, destacou o governador, que deu ênfase ao recebimento do valor por pessoa, pois, no programa federal, a pessoa sozinha vai receber apenas R$ 150.
E para atingir as 500 mil pessoas, o programa vai contratar 20 mil mães e pais de alunos das escolas públicas de São Paulo, que irão trabalhar na rede de ensino onde os filhos estudam. Não foi especificado que tipo de atividade eles vão executar nas escolas.
Programas unificados
Além disso, os programas sociais do estado de São Paulo serão todos unificados em torno do “Bolsa do Povo”. Os valores e o número de beneficiários vão aumentar. Dois tipos de cartão serão disponibilizados às pessoas do programa: um físico e um digital, este para ser usado por aqueles que têm celular.