Por Lucas Rocha, da Revista Fórum
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (26), apontam que entre os anos de 2018 e 2019 a expectativa de vida no Brasil aumentou três meses e chegou a 76,6 anos. Esses dados são de antes da pandemia do novo coronavírus abalar o país e provocar mais de 170 mil mortes.
Segundo a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2019, uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Em 2018, era de 76,3 anos.
Para os homens, a expectativa é de 73,1, enquanto para mulheres é de 80,1.
As unidades da federação com maiores expectativas de vida são Santa Catarina (79,9), Espírito Santo (79,1), São Paulo (78,9) e Distrito Federal (78,9).
Já as com menores índices são Maranhão (71,4), Piauí (71,6), Rondônia (71,9) e Roraima (72,4).
Mortalidade infantil
A mortalidade infantil também teve queda e chegou a 11,9 por mil em 2019. Em 2010 era de 17,2 por mil.
Quando comparados os dados com 1940 – ano do início das projeções -, a diferença é ainda maior. Naquele ano, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida atingia 146,6 por mil. Uma queda de 91,9%.
A taxa de mortalidade na infância (até 5 anos) recuou de 19,8 por mil em 2010 para 14 por mil em 2019. Em 1940 era de 212,1 por mil.
Segundo o instituto, os dados “são provenientes da projeção oficial da população do Brasil para o período 2010-2060, que além de permitir que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira, tem sido utilizada como um dos parâmetros necessários na determinação do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social”.
Confira aqui a Tábua de Mortalidade
Com informações do IBGE