O Carrefour e a empresa de segurança Vector são alvos de duas ações indenizatórias que cobram R$ 300 milhões pela morte de João Alberto, homem negro assassinado dentro de uma loja da rede em Porto Alegre, em 19 de novembro.
Segundo informações do UOL, as ações são de autoria da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, da ONG Educafro e do Centro Santo Dias de Direitos Humanos. A primeira cobra R$ 200 milhões, enquanto o movimento negro exige mais R$ 100 milhões.
Os valores arrecadados serão destinados para fundos contra racismo. A Defensoria Pública informou que o dinheiro será repassado a um fundo municipal para proteção contra a discriminação da população negra; fundo estadual de defesa do consumidor ou para o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados.
Além das ações indenizatórias, as duas empresas também são alvos de outros três inquéritos civis instaurados por órgãos diferentes. Um deles, no entanto, pede reparação por dano coletivo apenas do Carrefour.
A família de João Alberto também pretende ingressar com mais duas ações diferentes, por parte do pai dele e da viúva.