Foto: Reprodução/Facebook Robinho

Por Raphael Sanz

Robson de Souza, o ex-atacante Robinho, ídolo do Sanros e da seleção brasileira, foi preso na noite desta quinta-feira (21) em Santos. O ex-atleta foi condenado a 9 anos de prisão pela Justiça italiana por participar de estupro coletivo contra jovem albanesa. O  Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na quarta (20) que a pena será cumprida no Brasil.

A prisão foi efetuada no prédio onde o ex-jogador mora, localizado no bairro Aparecida. Detido após decisão da Corte Especial do STJ que o obriga a cumprir a pena no Brasil, Robinho passará por audiência de custódia ainda esta noite. Mas não deve ser solto.

Imagens que já circulam na imprensa mostram o momento que o atacante chega à sede da Polícia Federal em Santos. Nas imagens, o Corolla da PF – a viatura descaracterizada que transportava o jogador – aparece cercado de fotógrafos e cinegrafistas. Debaixo de chuva, os profissionais tentavam fazer as imagens que podem ser vistas a seguir.

De acordo com as informações divulgadas pelo jornalismo da Band, Robinho se entregou para os agentes. Em teoria, ele só poderia ser preso a partir das 5 horas da manhã de sexta-feira (22), por causa do horário. Mas, como se entregou, ele já está a disposição da Justiça.

O estupro coletivo contra a jovem albanesa ocorreu em 2013, na Itália, quando Robinho era jogador do Milan. Ele foi condenado 9 anos, em janeiro de 2022, pela Justiça italiana após um longo processo. No entanto, quando a condenação saiu, ele já estava no Brasil, onde a legislação impede a extradição de cidadão pátrio.

Com isso em vista, a defesa da vítima junto da Justiça da Itália pediram ao Poder Judiciário brasileiro que verificassem a possibilidade do ex-atleta cumprir sua pena no Brasil. Foi nesse contexto que o STJ julgou o caso do estupro cometido por Robinho.

Logo após a decisão do STJ, os documentos da sentença foram homologados. Em seguida, foi enviado um ofício à Justiça Federal de Santos para que a prisão fosse efetuada. Robinho ainda tentou um habeas corpus, mas o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, negou.