O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, no início da noite desta quarta-feira (20), que o ex-jogador Robinho deve ir para a prisão cumprir a pena de 9 anos a que foi condenado na Itália por estupro. A Corte já formou maioria por 9 votos a 2 para que o craque, que brilhou pelo Santos Futebol Clube e atuou também em times da Europa, cumpra a sentença recebida no exterior.
Francisco Falcão, o ministro relator do caso no STJ, votou favorável ao cumprimento da pena no Brasil e fez um duro discurso nos argumentos que apresentou aos colegas do tribunal, salientando que deixar Robinho livre seria uma forma de impunidade.
Acompanharam o voto do relator, até o momento, os ministros Humberto Martins, Herman Benjamin, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Bôas Cueva e Sebastião Reis Jr.
Neste momento, após o relator Francisco Falcão deliberar pela execução imediata da decisão e orientar que a Justiça de Santos (SP) deve emitir uma ordem de prisão contra o atleta aposentado, os ministros do STJ discutem se esse será mesmo o procedimento adotado, ou se Robinho poderá recorrer ao próprio STJ, ou ainda ao STF, por se tratar de matéria constitucional, em liberdade.