O Santos recebeu uma oferta da prefeitura de Brasília para disputar um jogo contra o Corinthians, em fevereiro, no Mané Garrincha. A revelação foi feita pelo presidente do clube, Marcelo Teixeira, sem entrar em detalhes se pretende ou não aceitar o convite. Ele concedeu coletiva à imprensa nesta segunda-feira (8/1), na Vila Belmiro.
O jogo contra o rival de Itaquera está marcado para o dia 7 de fevereiro, às 19h30, na Vila Belmiro, mas pode acabar sendo transferido para a capital nacional. Teixeira deu a entender que o clube vai, sim, jogar em outras praças ao longo de 2024, e não só no Pacaembu.
“O Pacaembu não está concluído. Existe período de obras e uma data reaproximada de reinauguração. Poderemos jogar em outras praças de acordo com a possibilidade. Existem ações conjuntas de patrocinadores. Prefeituras já fizeram contatos para que o Santos faça jogos. Já tivemos contato com a prefeitura de Brasília, se não me engano um jogo contra o Corinthians. Mas não vamos adiantar nada em relação à negociação”, resumiu o presidente.
Por coincidência, o Corinthians também um jogou clássico em Brasília, pelo Paulistão do ano passado. Na oportunidade, o time de Itaquera enfrentou a Portuguesa (SP) e empatou em 0 a 0.
Alfredo Morelos pode ficar
Na mesma coletiva, o presidente do Santos abriu a possibilidade para que o atacante Alfredo Morelos fique no clube para a temporada. O atleta recebe um dos maiores salários do elenco, na casa dos R$ 900 mil reais, mas está disposto a entrar na nova realidade financeira da equipe.
“É um salário muito alto, já é para uma Série A, veio em uma outra negociação e o clube não teve custos. Hoje é um salário muito elevado para custos mensais. Existe uma negociação para permanecer ou para sair”, revelou o presidente.
O atacante foi contratado pelo Santos em setembro do ano passado, livre no mercado de tranferências após passagem pelo Rangers (Escócia). O contrato do jogador tinha uma cláusula de rescisão unilateral em caso de rebaixamento do Santos para a Série B, isto é, apenas ele poderia quebrar o vínculo sem o pagamento de multa.
Agora, se o Santos rescindir o contrato, terá de pagar a totalidade dos vencimentos do atacante até o final do acordado com o atleta.