Giuliano, de pênalti, marcou o gol do Peixe em Goiânia - Foto: Raul Baretta/Santos FC

Por Menon

A situação não é tão feia quanto a camisa amarela com que o Santos enfrentou o Goiás – derrota por 3 a 1 – mas chega a preocupar. O time precisa ajustar as linhas, corrigir defeitos e partir para o acesso.

Não dá para perder jogo com goleiro falhando em três gols, dois com chutes de fora da área e outro bem na risca. Todos defensáveis. Gabriel Brazão, que não foi vazado em 11 jogos, desta vez foi o responsável direto pela derrota.

A situação não é de desespero. O Santos está em segundo lugar, com 53 pontos em 30 jogos. Tem aproveitamento de 58%, com um ponto a menos que o líder Novorizontino. O Sport, terceiro colocado, tem 50 pontos e um jogo a menos. A distância para o quinto colocado – América-MG – é de seis pontos.

A sensação de que as coisas não estão bem tem mais a ver com as expectativas triunfalistas de antes do início do campeonato. O Santos seria campeão com um pé nas costas.

O decreto estava firmado, era só questão de tempo. As três primeiras rodadas, com vitórias sobre Paysandu e Avaí, ambas por 2 a 0 – e goleada sobre o Guarani por 4 a 1 reforçaram o sentimento de inevitabilidade do título. O primeiro aviso foi uma derrota por 1 a 0 para o Amazonas e, agora, com 30 rodadas realizadas, o Santos tem sete derrotas, oito empates e 15 vitórias.

Ok. Nada mais que OK.