O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, acusado de assédio sexual e moral por uma funcionária, teria tentando controlar roupas e até amizades da vítima. Os detalhes do caso foram relatados por ela a Gabriela Moreira e Martín Fernandez, do Globo Esporte.
A tentativa de controle das amizades da funcionária teria ocorrido em março de 2021, um dia depois da reunião na casa do dirigente na qual ele teria chamado ela de “cadelinha”, assim como oferecido a ela biscoitos de cachorro e simulado latidos.
A mulher confrontou Caboclo sobre os comentários no dia seguinte ao encontro, expondo a ele que se sentiu humilhada e ridicularizada. O presidente da CBF disse que não se intrometeria mais na vida dela, mas exigiu que a funcionária rompesse com qualquer relação pessoal ou de amizade com pessoas da entidade.
Roupas e dinheiro
Naquele mesmo dia, Caboclo também teria tentando regular as roupas da vítima, alegando que não eram compatíveis com a função que ela exerce na CBF. De acordo com a denúncia, o presidente da entidade teria exigido que ela mudasse a maneira de se vestir e chegou a oferecer dinheiro para que ela comprasse novas roupas.
A denúncia contra Caboclo foi protocolada na comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade.