Terminado o segundo jogo da decisão da Copa do Brasil, Gabigol revelou mágoas com Tite, ex-treinador, e anunciou sua saída do Flamengo no final do ano. O clube reagiu e disse que ele não será relacionado para partidas restantes. E Gabigol respondeu que vai pra galera, ver os jogos na arquibancada.
Mal foi anunciada a saída, já havia um porto seguro definido. Ele iria para o Cruzeiro, revigorado financeiramente, agora que pertence a um supermercado. Coisa de R$ 3 milhões por mês.
O Santos, clube que o revelou, entrou na parada. Ofereceu salários parecidos e o bônus mítico da camisa 10. E como o Santos tenta repatriar Neymar, estaria formada uma dupla espetacular.
Gabigol tem 28 anos e 250 gols marcados. Impressionante! São números que justificam a luta por ele. Justificam mesmo? Será?
O Cruzeiro não estaria se comportando como um alcoólatra, que resolve tomar um golezinho de nada e sucumbe novamente ao vício? Todos sabem que a gastança irresponsável, aliada a um trabalho incessante de rapinagem, levou o clube à Série B e à falência. Contratar um jogador de R$ 3 milhões por mês por quatro anos de contrato parece muito arriscado.
E o Santos, que está de volta à Série A, precisa de um jogador de R$ 3 milhões ou de cinco jogadores de 600 mil, formando um grupo coeso e brigador? Com a estrela Neymar brilhando?
Mas, se Gabigol não cabe no Santos e no Cruzeiro, para onde deveria ir? Sinceramente, nenhum jogador vale R$ 3 milhões por mês, R$ 100 mil por dia. É loucura. É cilada.