Foto: Ivan Storti/Santos FC

O Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo desautorizou o Ministério da Saúde e vetou, nesta quarta-feira (23), a ideia de promover o retorno de torcedores aos estádios de futebol, durante o Campeonato Brasileiro.

A possibilidade foi barrada, tanto para o Brasileirão quanto para qualquer competição disputada no estado por clubes ou seleções. A justificativa é de alto risco de aglomerações e disseminação do coronavírus dentro e fora de arenas nos dias de jogos.

O número de casos e mortes por Covid-19 voltaram a crescer no país. O Brasil já ultrapassou a marca de 138 mil mortes, conforme dados atualizados até 8 horas desta quarta-feira (23). De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, o país soma 138.174 vítimas fatais da doença, além de 4.595.960 de infectados.

“O Comitê concluiu que o cenário atual da pandemia no estado de São Paulo não permite a retomada de público em eventos associados a grandes aglomerações, como nas partidas de futebol de qualquer categoria. Essa é uma decisão técnica. São Paulo permanece em quarentena, recomendando insistentemente o rigor no isolamento, distanciamento social e uso de máscaras”, declarou José Medina, coordenador do Centro de Contingência.

Na terça (22), o Ministério da Saúde atendeu solicitação Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e liberou a volta do público às partidas do Campeonato Brasileiro, com limite máximo de 30% da capacidade dos estádios.

Mesmo com o parecer favorável, o governo federal condicionou a medida a regulações sanitárias e protocolos de segurança determinados por estados e prefeituras.

Zona azul

Os 645 municípios paulistas estão na zona amarela (fase 3) do “Plano São Paulo” de flexibilização e retomada econômica. Eventos que podem gerar aglomerações só devem ser autorizados quando a cidade estiver na zona azul (fase 5), a última etapa do plano.

Medina destacou, ainda, que países da Europa, que começaram a enfrentar a pandemia antes do Brasil, ainda não autorizaram a presença de público em eventos esportivos.

Com informações do Governo de São Paulo